Coração Alado Será meu destino, minha sina? Sempre a urgência me inquietando. Nessa “doce” espera que me amofina, a ansiedade, faminta, vai consumindo.
A vida tortura ao criar expectativa. Sei que tenho que aprender a lição, saber controlar essa angústia cativa que aflige o tolo do meu coração.
Tonto, que tal qual um livro se abre, expondo folha a folha a sua verdade. Sobre seu caráter a injuria é um sabre, que fere a ferro e sangra a veracidade.
Irresponsável foi o alguém, que deu asas a esse ser pueril, que em segundo vai de zero a cem e em um minuto já passou de mil.
Nascida no Rio de Janeiro,
em Dia de Reis.
Posso ser boa, posso ser má,
uma fada... uma feiticeira,
menina, mulher.
Tal qual meu “Rio 40º”,
meu sangue ferve
num segundo.
Ao balanço do mar
minh’alma vive.
O sol que se deita na areia
me bronzeia.
Ao ritmo do carnaval
a vida segue.
De braços abertos
o Cristo me protege.
Não tenho medo da vida,
ela é pra ser vivida.
Luto pelo que quero
e apesar de preferir paz a guerra,
não cruzo meus braços diante dela.
Não ataco, me defendo.
Não me diga o que fazer,
pelos meus atos,
sou eu quem vou responder.
Sou movida pela paixão
e maltrato o pobre do coração.
No meu caldeirão misturo essências,
numa poção de felicidade.
Da vida não quero mentiras,
aprender a paciência
e só amar se for de verdade.
Drica de Assis
18/02/2009